REFERENCE: ICONS - ALEXANDER VON HUMBOLDT
Alexander von Humboldt, nascido em Berlim em 1769, filho de pai alemão e mãe francesa este Barão Prussiano desde há muitos anos tem sido uma referência constante no meu percurso assim como uma fonte de inspiração no desenvolvimento de meu trabalho.
Dotado de uma personalidade ambígua e requintada, este homem que conheceu em vida grande parte do mundo, tinha um segredo que o atormentou durante toda a sua existência: sua homossexualidade, algo que a sociedade puritana da época não lhe perdoaria, visto este ter-se tornado, depois de Napoleão a personalidade mais famosa do século XIX.
Humboldt, esta personagem Lilithiana, viveu sob o seu véu e o estigma de seu mito e talvez seja esta a razão do seu desejo obsessivo de fugir da civilização e do seu orgulho característico.
Naturalista, geólogo, geógrafo, etnólogo, Humboldt foi sobretudo um aventureiro do espírito, curioso sobre tudo e tudo querendo abarcar, símbolo vivo do sonho enciclopedista dos séculos XVIII e XIX. Humboldt escreveu: “Eu vou recolher plantas e fosseis, fazer observações astronómicas, entretanto não é este o propósito essencial de minha viagem. A minha atenção está voltada para a convergência das forças naturais com a harmonia universal.”
Humboldt aventurou-se por longas expedições na América do Sul (especialmente no Brasil) e na Ásia. Entre as suas viagens, a mais fabulosa foi a que ele empreendeu em 1800 com o seu amigo, o botânico Bonpland, às profundezas da selva Amazónica. Esta expedição deveria, entre outros objectivos, verificar a existência, contestada na Europa, do canal natural de Cassiquiare que liga o Orenoco ao Rio Negro.
Suas numerosas obras e narrativas de viagens, das quais a mais famosa é COSMOS, foram determinantes no grande êxito que obteve durante toda a sua vida. Entre as honras recebidas em vida conta com o seu nome dado a uma corrente no Pacífico, a uma montanha, minerais, plantas e uma cidade no Novo Mundo.
Não podendo esquecer de sua contribuição para a etnologia, esta Ciência em que aprendemos a conhecer e a aceitar os outros em sua diferença.
Alexander von Humboldt morre aos 90 anos.
Alexander von Humboldt was born in Berlin in 1769, son of a German father and a French mother. This Prussian Baron has long been a constant reference in my life as well as a source of inspiration in the development of my artwork.
Endowed with ambiguous and sophisticated personality this man who knew in life great part of the world, had a secret that tormented him during all his existence: his homosexuality, something that the puritan society of the time couldn’t forgive.
After Napoleon, Alexander von Humboldt is the most famous personality of the XIX century.
Humbolt, this Lilithian personage, lived under his veil and the stigma of its myth and maybe this is the reason for both its obsessive desire to perhaps run away from the civilization and its characteristic pride.
Naturalist, geologist, geographer, ethnologist, Humboldt was over all an adventurer of the spirit, curious about everything and wanting to accumulate everything in stocks, alive symbol of the encyclopaedist dream of XVIII and XIX centuries. Humboldt wrote: "I go to collect plants and fossils, to make astronomical comments, however the essential intention of my trip is not this. My attention is come back toward the convergence of the natural forces with the universal harmony."
Humboldt was ventured for long expeditions in the South America (especially in Brazil) and in Asia. Between his trips, fabulous was the one that he undertook in 1800 with his friend, the botanical Bonpland, to the deepening’s of the Amazon forest. This expedition would have, among others objectives, to verify the existence, contested in the Europe, of the natural canal of Cassiquiare that binds the Orenoco to the Negro River.
His numerous workmanships and narratives of trips, (of which most famous are the COSMOS), had been determinative in the great success that he got during all his life. He received honours in life, among them to have his name given to a chain in the Pacific, to a mountain, minerals, plants and a city in the New World. Not to forget its contribution on Ethnology, this Science where we learn to know and to accept others in their difference.
Alexander von Humboldt died at the age of 90 years old.
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